Ameaçado por ter que apresentar-se somente nas grandes cidades e em uma única temporada no ano, Brad (Heston), gerente de grande circo contrata Sebastian (Wilde), um famoso trapezista que arrasta multidões. Após a chegada desse, e com os problemas do circo resolvido, Brad tem que enfrentar outra situação, a disputa pelo coração de Holly (Hutton) uma trapezista que se vê dividida entre o amor de Brad e Sebastian. Digamos que esse argumento é apenas "uma faxada" do diretor Cecil B. De Mille (1881-1959) para levar as telas o mundo mágico do circo, com todo seu brilho e seus problemas. São diversas tramas paralelas, como o do misterioso e engraçado palhaço Botões (Stewart), o ciúme obsessivo do domador de elefantes por sua amada e dos bandidos que usam a praça do circo para roubar o público. O filme é cativante, fotografado magistralmente em Technicolor, mistura romance, aventura, suspense e drama, além das diversas atrações originais do famoso e gigantesco espetáculo do circo americano Ringling Bros. É muito subestimado pelos críticos de todo o mundo pelo fato de ter levado imerecidamente o Oscar de melhor filme de 1952. Foi o penúltimo trabalho do diretor De Mille, que quatro anos mais tarde encerraria sua carreira levando Heston ao Egito como Moisés no épico Os Dez Mandamentos.
Para mim, um dos muitos filmes perdidos do Oscar de melhor filme.
ResponderExcluirRealmente, é um grande espetáculo, mas cafona em sua construção.
Até um dos maiores atores de todos os tempos, James Stewart, ficou pequeno diante do ego de DeMille.
Contudo, e sempre existem essas arestas, a obra é linda quando observada através da homenagem sobre o circo; magia perdida com o tempo.
Veja o meu texto para o filme: http://eaicinefilocadevoce.blogspot.com.br/2013/05/critica-o-maior-espetaculo-da-terra-1952.html
Abraços cinéfilos.