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sábado, 22 de agosto de 2015

"Beco Sem Saída" (1937)

(Dead End) De: William Wyler, Com: Sylvia Sidney, Joel McCrea, Humphrey Bogart, Wendy Barrie, Claire Trevor, Allen Jenkins, Marjorie Main, Billy Halop, Huntz Hall, Bobby Jordan, Leo Gorcey, Gabriel Dell, Bernard Punsly, Ward Bond. EUA – Policial – P&B – Samuel Goldwyn – 1937.

Lá se vão mais de oitenta anos desde que o dramaturgo Sidney Kingsley (1906-1995) recebeu o prêmio Pulitzer por seu primeiro trabalho; a peça Men in White (1934), dirigida por Lee Strasberg (1901-1982). Kingsley, apesar de atualmente ser pouco lembrado, foi responsável por grandes sucessos no teatro estadunidense; suas peças, que na maioria das vezes abordavam dramas policiais e sociais, eram sinônimo de qualidade e apreciação. Além da premiada e já citada Men in White, destacam-se também entre os êxitos de Kingsley; Dead End (1935) e Detective Story (1949), dois sucessos que transcenderam os palcos e se tornaram clássicos no cinema. Samuel Goldwyn (1879-1974) foi o grande responsável pela adaptação de Dead End, que no Brasil recebeu o título de Beco Sem Saída.  Goldwyn, que até então se dedicara a produzir melodramas e comédias, ainda não se aventurara no gênero gangsters, que dava tão bons resultados à Warner. Ao ver Dead End, Goldwyn compreendeu que naquela peça havia material para fazer um filme que reunia dois elementos lucrativos: o realismo social de uma rua de Nova York e a denúncia da pobreza e da miséria como motor da delinquência juvenil. 

Beco Sem Saída: Realismo social e denúncia de pobreza

A principio, Goldwyn queria que o roteiro fosse escrito por Sidney Howard (1891-1939), no entanto, esse já estava comprometido com a adaptação de E o Vento Levou para David O´Selznick (1902-1965). Dessa forma, o roteiro ficou sob a responsabilidade da ótima Lillian Hellman (1905-1984), que pouco antes havia adaptado sua polemica peça The Children´s Hour para as telas. Hellman é muito lembrada também por ter escrito os ótimos; Pérfida (1941) e A Estrela do Norte (1943), esse último alias, uma explicita propaganda antinazista em pleno auge da segunda guerra mundial. Hellman recebeu de Goldwyn uma única recomendação; tornar o texto do filme mais “leve” que o original. Como sabemos, o código hays já estava reinando no cinema americano, portanto, qualquer menção de doenças venéreas, prostitutas ou amantes, presentes na peça, deveria ser completamente eliminada nas telas.  A direção de Beco Sem Saída ficou a cargo de William Wyler (1902-1981), que na altura estava sob contrato com Goldwyn e vinha dos sucessos Fogo de Outono e Infâmia, ambos de 1936. A parceria entre Goldwyn e Wyler, que durou quase dez anos, rendeu sete magníficos filmes, quase sempre com a fotografia do exímio Gregg Toland (1904-1948) e os roteiros de Lillian Hellman. Entre eles, além dos já citados Fogo de Outono e Infâmia destacam-se os clássicos: O Morro dos Ventos Uivantes (1939), O Galante Aventureiro (1940) e Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946).

Todas as ruas de Nova York terminam em um rio

Formar o elenco não foi difícil. A atriz principal seria Sylvia Sidney (1910-1999), que se especializou em interpretar sempre a boa moça, a fiel esposa, humilde e trabalhadora. O “mocinho” seria Joel McCrea (1905-1990), ator fixo de Goldwyn. Humphrey Bogart (1899-1957) fora escalado após James Cagney (1899-1986) ter sido negado pela Warner e após George Raft (1901-1980) dizer não. Goldwyn apostou em Bogart após vê-lo como um gângster ideal em A Floresta Petrificada no ano anterior. Os únicos que atuaram na peça e repetiram o papel nas telas, interpretando os jovens delinquentes, foram Billy Halop (1920-1976), Huntz Hall (1920-1999), Bobby Jordan (1923-1965), Leo Gorcey (1917-1969) Gabriel Dell (1919-1988) e Bernard Punsly (1923-2004). O sucesso da peça, assim como o sucesso do filme, foi tanto que imortalizou os jovens como a gangue “Dead End Kids”. No ano seguinte, o grupo foi contratado pela Warner, onde estrelaram uma série de filmes de gângsters que incluem; Anjos de Cara Suja (1938), No Limiar do Crime (1939), Tornaram-me um Criminoso (1939) e Sucursal do Inferno (1939). 

The "Dead End Kids"

Beco Sem Saída se inicia com o seguinte prólogo; “Todas as ruas de Nova York terminam em um rio; durante muitos anos, as casas dos mais pobres cobriam as sujas margens do East River. Quando os ricos descobriram a bela paisagem que oferecia o tráfego fluvial, construíram suas casas voltadas para o leste, agora, as varandas dos grandes edifícios dão para as janelas dos edifícios pobres.” Após essa introdução, a câmera de Toland, que vale lembrar, foi o responsável pelas fotografias de Os Miseráveis (1935), Vinhas da Ira (1940) Cidadão Kane (1941) entre tantos outros, desce do alto dos imponentes edifícios de Manhattan para os becos sem saída que vão dar nos cais da cidade. Nesses becos vive uma gangue de garotos (Dead End Kids) para quem não existe a lei e nem limites, e é para esse beco que regressa, após anos distante, o gangster Martin “Baby Face” (Bogart) e seu comparsa Hunk (Jenkins). Martin volta ao beco no intuito de rever sua velha mãe (Main) e Francey (Trevor), sua antiga e inesquecível paixão. Entretanto, após ser desprezado pela mãe e se decepcionar com a ex namorada, Martin encontra problemas com o amigo de outrora Dave (McCrea), que o reconhece mesmo após uma cirurgia plástica.

Dave, Drina e Tommy

Beco sem Saída estreou nos Estados Unidos no dia 24 de agosto de 1937 e foi um sucesso de critica e de público. Na 10º cerimônia do Oscar, em 1938, o filme concorreu aos prêmios de melhor filme, melhor atriz coadjuvante (Trevor em uma atuação de pouco mais de cinco minutos), melhor fotografia e melhor cenografia, para os excelentes cenários de Richard Day (1896-1972), que anos mais tarde contribuiu significativamente para a história do cinema construindo os brilhantes e incrivelmente reais cenários de Como Era Verde Meu Vale (1941), Uma Rua Chamada Pecado (1951) e Sindicato de Ladrões (1954). Infelizmente o filme de Wyler não venceu nenhum prêmio, pois a concorrência estava afiada naquele ano, cujo melhor filme foi A Vida de Emile Zola, da Warner. Além dos garotos que se imortalizaram como os Dead End Kids e os incríveis cenários de Richard Day, merecem destaque também nesse excelente filme de gângster a sensível participação de Marjorie Main (1890-1975) como a sofrida mãe de Martin e a tocante trilha sonora do mestre Alfred Newman (1901-1970) que sem dúvidas tornaram o filme ainda mais célebre.  

✩✩✩✩

Os delinquentes do beco
Martin recebe o desprezo da mãe
e sofre uma amarga decepção ao reencontrar a antiga paixão
Drina aconselhando o irmão rebelde
Drina e Tommy família desajustada
Sylvia Sidney em foto publicitária
Claire Trevor, coadjuvante de peso
Joel McCrea, astro nº 01 de Samuel Goldwyn
Cartaz original do filme

domingo, 1 de abril de 2012

"Horas de Desespero" (1955)

(The Desperate Hours) De William Wyler, Com Humphrey Bogart, Fredric March, Arthur Kennedy, Martha Scott, Gig Young, Dewey Martin, Richard Eyer, EUA – Drama – P&B – Paramount – 1955.

O Diretor William Wyler aclamado desde os anos 30 sempre ousou dirigir qualquer gênero de filme, de romances a suspenses, de dramas a comédias e de faroestes a policiais. Vários de seus filmes hoje ocupam consideráveis posições entre os melhores da história do cinema. Em poucas linhas é fácil listar grandiosos clássicos dirigidos por esse alemão que encontrou em Hollywood seu destino: De Sua vasta obra destacam-se: Beco Sem Saída (1937), Jezebel (1938), O Morro dos Ventos Uivantes (1939), Rosa de Esperança (1942), Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), Tarde Demais (1949), A Princesa e o Plebeu (1953), Da Terra Nascem os Homens (1958) e sem dúvidas o maior de todos, Ben-Hur (1959). Wyler foi indicado doze vezes ao prêmio Oscar, levando três deles por Rosa de Esperança, Os Melhores Anos de Nossas Vidas e Ben-HurNa década de 50 alcançou grande sucesso e ótimas críticas dirigindo dois excelentes filmes policiais, em 1951 mostrou o dia a dia e os problemas internos de uma delegacia de policia em Nova York com Chaga de Fogo (The Detective Story)Em 1955 decide colocar lado a lado dois monstros do cinema, os vencedores do Oscar, Humphrey Bogart e Fredric March no ótimo; Horas de Desespero (The Desperate Hours)Baseado na peça de Joseph Hays (aqui responsável pelo roteiro) o filme mostra o drama e a tensão de uma família quando se tornam reféns de três perigosos bandidos foragidos da prisão. A trama apesar de possuir um argumento simples, é envolvente e tem o poder de prender a atenção do espectador do inicio ao fim. Assim como noutro clássico sobre Gangsteres A Floresta Petrificada (1937), Horas de Desespero também apresenta uma ação claustrofóbica tendo grande parte de suas sequências rodadas em um único cenário. Inclusive essa não seria a única semelhança entre os dois filmes já que tanto um quanto o outro possuem também três bandidos e que tomam inocentes como reféns. Sem dúvidas hoje se trata de um filme menos lembrado, porém não menos grandioso que os demais realizados pelo mestre WW.

✩✩✩✩

A família recebe "visitas"
Que dita as regras a partir de então
A tensão sequer deve transparecer em suas vozes
 Toda a paz e tranquilidade do lar, transforma-se em medo , aflição e
Horas...
de Desespero
Foto publicitária do filme 
Humphrey Bogart  como o bandido Griffin interpreta o último vilão de sua carreira  
 Sr. William Wyler, sem dúvidas um dos grandes mestres do cinema
Cartaz original do filme

sábado, 7 de janeiro de 2012

"Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (1946)

(The Best Years Of Our Lives) De William Wyler, Com Fredric March, Myrna Loy, Dana Andrews, Teresa  Wright, Harold Russell, Virginia Mayo, Gladys George, Cathy O´Donnell, Hoagy Carmichael. EUA - Drama - P&B - Samuel Goldwyn - 1946.

Quando um filme alcança grande sucesso entre o público, é bem recebido pelas criticas e vence diversas categorias do Oscar, pode-se concluir que esse tem grandes chances de se tornar uma obra prima. De fato é certo afirmar que alguns desses filmes são, na maioria das vezes, originais, inovadores e com temas nunca antes abordados. Os filmes bélicos sempre existiram e sempre renderam muito lucro a todos os seus realizadores, desde os primórdios do cinema o público já estava habituado a assistir filmes sobre a guerra da secessão, das duas grandes guerras mundiais e mais tarde se acostumariam também com os filmes sobre a guerra da Coréia, do Vietnã e etc. A Segunda guerra mundial havia acabado há apenas um ano, e era esse portanto, o momento certo para lançar Os Melhores Anos de Nossas Vidas que se tornou o primeiro grande filme a abordar as dificuldades dos soldados na readaptação a vida civil após retornarem da guerra. O que era para ser um momento de alegria e felicidade, para muitos se tornaram momentos difíceis e duros de suportar. 


Fred, Al e Homer se conhecem quando voltam para a casa

Milhares de americanos por todo o país se identificaram com o sargento de infantaria Al (March), o capitão da aviação Fred (Andrews) e o soldado da marinha Homer (Russell) que na trama se conhecem em um avião de volta para casa logo após o termino dos conflitos na Europa. Os três marcados por suas experiências se sentem inseguros ante o que os espera em seus lares. Al reencontra os filhos já adultos e percebe que não se adapta mais em seu trabalho, acaba refugiando-se nas bebidas, Fred se decepciona com sua esposa Marie (Mayo) que passou a trabalhar em um night club e acaba se relacionando com a filha de Al, Peggy (Wright), Homer que perdera as duas mãos em um ataque recusa a ajuda da família e torna-se áspero com a namorada Wilma (O´Donnell) acreditando que seus sentimentos para com ele são de compaixão ao invés de amor. 

 E temem o retorno a vossas antigas vidas

Os mais de 170 minutos do filme é precisamente com base nesse contexto, mostrar as dificuldades de adaptabilidade perante a atual sociedade. Samuel Goldwyn foi feliz em seu anuncio, pois Os Melhores Anos de Nossas Vidas alcançou sucesso absoluto junto ao público e crítica de todo o mundo além de vencer sete categorias do Oscar: melhor filme, diretor, roteiro adaptado (Robert Sherwood) ator (Fredric March) Ator Coadjuvante (Harold Russell que na verdade nem era ator e sim um verdadeiro combatente e que realmente perdera as duas mãos em ação durante a segunda guerra), trilha sonora, e melhor edição. O filme tornou-se uma obra prima e ao longo dos anos vem sendo copiado de diversas formas. Os Melhores Anos de Nossas Vidas assim como qualquer outra obra prima, tem todo seu reconhecimento por ter sido o primeiro, o original e acima de tudo um dos melhores filmes bélicos já realizados pela indústria americana, simplesmente imperdível e obrigatório em qualquer coleção.

✩✩✩✩


As lembranças da guerra fazem com que Fred sofra terríveis pesadelos
Homer de volta ao lar mostra pela primeira vez suas sequelas 
Al é recebido pela esposa e pelos já crescidos filhos
O Café do Butch se torna ponto de encontro dos amigos
Fred se desaponta com as atitudes de sua esposa Marie
E encontra o verdadeiro amor ao lado de Peggy
Homer decide mostrar a namorada Wilma seus "problemas"
Virginia Mayo tem ótimo desempenho como a irresponsável Marie 
O veterano da segunda guerra e vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante Harold Russell
Cartaz original do filme

terça-feira, 11 de outubro de 2011

"Chaga de Fogo" (1951)

(Detective Story) De William Wyler, Com Kirk Douglas, Eleanor Parker, William Bendix, EUA - Policial /Noir - P&B - Paramount - 1951.


Baseado na famosa peça homônima de Sidney Kingsley, Chaga de Fogo aborda o dia a dia dentro de uma movimentada delegacia de policia de Nova York, local onde sucedem todos os tipos de situações, acontecimentos e revelações. A trama do filme (assim como na peça) se inicia após um criminoso, por um ato de vingança, trazer a tona um terrível segredo sobre o passado de Mary McLeod (Parker) esposa do rígido e integro detetive James McLeod (Douglas)Filme policial tipicamente dirigido ao público masculino, violento e preciso, tem um impressionante roteiro, que inclusive foi indicado ao Oscar. Claustrofóbico, o filme se passa inteiramente dentro de um único cenário: a delegacia. Apesar de William Wyler anteriormente já ter realizado grandes obras primas, como Jezebel (1938), A Rosa da Esperança (1942), Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), e embora viesse regravar em 1959 uns dos filmes mais premiados do cinema: Ben-Hur, aqui ele realiza um filme menor, todavia, não menos poderoso que esses citados. Gênero que fazia muito sucesso no inicio dos anos 50, os filmes policiais eram muito prestigiados e esse, como não poderia deixar de ser, foi mais um entre os tantos outros arrasa quarteirões lançados pela Paramount em 1951. Vale a pena conferir!

✩✩✩

Parker e Douglas em foto publicitária 
Douglas é o integro e severo detetive James McLeod
O astro Kirk Douglas
McLeod arrasado ao descobrir o passado da esposa
Louco, um criminoso deseja vingança
Recebendo apoio dos amigos da delegacia
Eleonor Parker tem uma comovente interpretação
Cartaz original do filme

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"A Carta" (1940)

(The Letter) De William Wyler, Com Bette Davis, Herbert Marshall, James Stephenson, EUA - Drama - P&B - Warner Bros - 1940.

Mulher americana que vive com o esposo na Ásia, em momento de desespero mata homem que tentou violentá-la. Com o apoio do esposo e do advogado ela prepara-se para se entregar a policia e alegar legitima defesa. Porém, quando toda a situação parece estar ganha surge uma carta com um conteúdo capaz de mudar todo o desfecho da história. Bette Davis como sempre esta ótima em uma interpretação pesada e comovente, entretanto temos a impressão que o filme somente sobreviveu devido a sua enigmática presença. Trata-se de um melodrama, que embora tenha feito sucesso em sua época, hoje esta um tanto envelhecido. Davis, Marshall e Wyler trabalharam juntos um ano mais tarde em Pérfida pelos estúdios Samuel Goldwyn.

✩✩✩

Desesperada, ela comete o assassinato 
Ela teme que seu grande segredo seja desvendado
Durante o jantar o advogado revela a existência de uma carta
A enigmática Bette Davis 
Recebendo o apoio do esposo e dos amigos
Cartaz original do filme

domingo, 24 de julho de 2011

"A Princesa e o Plebeu" (1953)

(Roman Holiday) De William Wyler, Com Gregory Peck, Audrey Hepburn, Eddie Albert, EUA - Comédia Romântica - P&B - Paramount - 1953.

A jovem e entediada princesa Ann (Hepburn) esta cansada das grandes responsabilidades reais e da vida que vem levando. Certa noite, após sofrer uma crise emocional decide fugir do palácio onde vive. Na rua é encontrada por Joe Bradley (Peck), um jornalista a beira da demissão que se aproveita da situação para realizar uma matéria sobre a fuga e assim salvar sua carreira. Grande sucesso da Paramount, filmado em Roma, o filme tem belíssima fotografia. Audrey Hepburn, que se tornaria um dos rostos mais angelicais de Hollywood, levou o Oscar de melhor atriz já em seu primeiro papel. O filme, embora tenha sido realizado a mais de cinqüenta e cinco anos, não envelheceu nem um pouco sequer, tem servido de inspiração para diversos outros do gênero; completamente original é entretenimento certo.

✩✩✩✩


A entediada princesa Ann...
Cansada dos compromissos reais decide fugir
Caindo inocentemente nas garras de um jornalista 
Que mesmo com segundas intenções lhe proporciona momentos felizes
Hepburn é Ann, Gregory Peck é Joe 
A Princesa e o Plebeu
Audrey Hepburn, estréia premiada
Gregory Peck em foto publicitária
Cartaz original do filme
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