(Dodge City) De Michael
Curtiz, Com Errol Flynn, Olivia De Havilland, Alan Hale, Ann Sheridan,
Bruce Cabout, Frank McHugh, Henry Travers, EUA – Cor – Faroeste – Warner Bros. –
1939.
Quando o Western
“No Tempo das Diligências” estreou nas telas em 1939, (considerado o melhor ano
da história do cinema) John Ford elevava à classificação A o
gênero que por muitos anos reinou apenas nas vesperais com simples e baratas
produções B. O sucesso desse filme foi tão grande que, além de
transformar John Wayne em astro, despertou ainda em todos os estúdios de
Hollywood o interesse de retornar com as grandes produções desse estilo. A
Warner Brothers, que na época utilizava o slogan A First National
Pictures, realmente foi a primeira, e pegando carona no sucesso de
Ford, mais que rapidamente reuniu sua melhor equipe: Michael Curtiz (1886-1962), Errol
Flynn (1909-1959) e Olivia De Havilland (1916-), que haviam estreado e garantido grandes sucessos
anos anteriores, (Capitão Blood, A Carga da Brigada Ligeira, As Aventuras de
Robin-Hood) para lançar o grandioso e impecável; Uma Cidade Que Surge. Flynn, que a principio não acreditava em si mesmo interpretando um Cowboy,
provou que era tão bom no gatilho como era com as espadas. Anos depois ele
estrelaria ainda mais sete faroestes, inclusive a seqüência desse; Caravana de
Ouro (Virginia City). Uma Cidade que surge é um típico faroeste, completo
e original, reúne tudo que um bom filme desse gênero possui; diligências,
locomotivas, saloons, dançarinas de can-can, colonos, índios, mocinhos e
vilões. Em 1939 tudo isso era novidade, autêntico, não clichê como se tornou
anos mais tarde quando os faroestes passaram por diversas reformas. A história
do filme se resume em mostrar a colonização e formação da cidade americana de
Dodge City, no Kansas. Desde a chegada da ferrovia, dos inescrupulosos criadores
de gado que comandavam a região e da ordem que é instaurada pelo xerife Wade
Hatton (Flynn). Magistralmente filmado em Technicolor, com uma belíssima
fotografia e ótima trilha sonora, o filme resistiu ao tempo e permanece como um
dos grandes faroestes de todos os tempos. Prato cheio para os fãs do gênero e
demais amantes do bom e velho cinema.
✩✩✩✩
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Dodge City é fundada... |
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e Logo tomada por inescrupulosos bandidos |
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Até a chegada de Wade Hatton |
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Abbie e Hatton que a principio não se entendem |
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Tornam-se grandes apaixonados |
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A parceria de sucesso Alan Hale e Errol Flynn |
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Ação, uma das diversas características presentes na direção do mestre Curtiz |
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Olivia DeHavilland e Errol Flynn em foto publicitária |
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Flynn estréia seu primeiro faroeste |
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Cartaz original do filme |
Este eu não assisti. Mais um filme para longa lista.
ResponderExcluirAbraço
Jefferson, são tantos faroestes para serem revistos. Depois da sua resenha vou separar "Uma Cidade que Surge", mesmo porque Flynn e de Havilland formavam um par perfeito e o húngaro Curtiz quase sempre acertava a mão, mesmo em faroestes. Belo trabalho este seu. Um grande abraço - Darci Fonseca
ResponderExcluirOlá, Jefferson. Não sou muito fã desse gênero, mas confesso que tive a sorte de ver bons filmes nessa linha. "O Homem Chamado Cavalo" é um deles. O mais recente que vi foi "À Procura da Vingança" com Pierce Brosnan e Liam Neeson. Meu pai é meu irmão são fãs desse gênero. Parabéns, pela bela postagem...
ResponderExcluirAinda quero me aprofunda na filmografia de Curtiz e Flynn. Anotei sua dica, parece um bom filme. Aparfeça lá no blog para ler sobre O Sargento York do Hawks:
ResponderExcluirhttp://espectadorvoraz.blogspot.com.br/2012/05/classico-sargento-york-sergeant.html
Abração!
Oie... bem.. eu peguei o modelo deste site: http://btemplates.com/
ResponderExcluirE adaptei.. mas o código funciona para o blogger.
;D
Estou tentando ver mais faroestes ultimamente, e esta é uma ótima indicação. Olivia e Errol faziam um grande par. Meu filme favorito deles é Capitão Blood.
ResponderExcluirAbraços!
Jefferson;
ResponderExcluirPosso imaginar como devem ficar meus olhos reluzindo de interesses e ansia por ver fitas assim, ao ler postagens agradáveis e bem delineadas assim.
Não, amigo, não vi este faroeste que, pela sua descrição me parece ser uma beleza de fita.
Não vi também Caravana do Ouro.
Mas acabei de rever, também de 1939, e de John Ford, A Mocidade de Lincoln.
Meio fraquinho, mas é gostodo ver o Fonda rapazinho e meio piegas, tal qual Errol Flinn deve estar no filme desta postagem.
Que ano bom para o cinema, foi 1939!
Mas estou ligado, pois o amigo Edson Paiva acabou de me mandar os comandos para baixar filmes na Internet.
Breve os assistirei. E então porei um comentário atual e legitimo deste, que me parece um western de encher a boca d'agua.
Grande abraço,
jurandir_lima@bol.com.br
Celo Silva;
ResponderExcluirSou a pessoa que faz comentários com o titulo de Faroeste (vide acima).
Me chamo Jurandir Lima e sempre prestigio àqueles que buscam espaços de outros amigos para por alguma sugestão ou opinião, como você.
Desconhecia este blog seu sobre cinema e, pela dica que dá ao Jefferson, vou dar uma passada por lá e deixar algumas opiniões. Vi O Sargento York há anos, mas ainda me lembro de algo.
Quando tiver um tempinho sobrando, passe pelo muito gostoso blog de faroestes, o westerncinemania.blogspot.com. Irá adorar tantas, belas e interessantes noticias da setima arte, voltada exclusivamente para faroestes.
Aguarde minha visita no espectadorvoraz
Grande abraço
jurandir_lima@bol.com.br
Hugo,Maxwell,Celo,Lê e Jurandir não deixem de assistir esse filme realmente, como eu escrevi ele é o pioneiro em muitas coisas consideradas obrigatórias em outros faroestes feitos depois como dançarinas de can can, brigas épicas em saloons, disparadas com gado, vilões estereotipados, mocinhos bonzinhos de doer, diligências, locomotivas, etc etc etc... enfim, é obrigatório para o conhecimento de qualquer cinéfilo...
ResponderExcluirAbraços a todos...
Darci, como sempre, é muito bem vindo em meu blog, seus comentários são essenciais...
Não vou negar que antes tinha um pouco de preconceito com o gênero faroeste. Achava muito chato. Depois assisti clássicos como Matar ou Morrer e Rio Bravo e ainda tenho muitos para ver, mas infelizmente esse ainda não vê.
ResponderExcluirExcelente resenha, Jeff. Um dos melhores Westerns da parceria Errol e Michael Curtiz, um dos maiores cineastas de todos os tempos, com um currículo fascinante. Parabéns pela matéria, abraços.
ResponderExcluirTaí que eu não conhecia esse. Vai entrar para a minha lista dos urgentes. Ah, e dessa vez você caprichou na escolha das imagens ilustrativas, Jefferson! Grande abraço!
ResponderExcluirola Jefferson,tua matéria de hoje esta ótima,além de nos brindar com este saudoso filme dos anos passados,traz a tona estes admiráveis intérpretes ou seja,Errol,Olivia e Ann sheridan.Parabéns pela escolha.Abraços.
ResponderExcluirum belo western. o trio curtiz-errol-olivia era imbatível.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Não sou muito fã de Western mas seu post me deixou até com vontade de ver esse daí!
ResponderExcluirhttp://monteolimpoblog.blogspot.com.br/
Eu também não sou um grande fã de Western, na verdade eu prefiro os revisionistas, mas fiquei curioso em relação a este, é sempre bom testemunhar como alguns clichês são inaugurados e o elenco dele é sem dúvidas um atrativo a mais!
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