(River Of No Return) De Otto Preminger, Com Robert Mitchum, Marilyn Monroe, Rory Calhoun, Tommy Rettig, EUA - Faroeste - Cor - Fox - 1954.
Durante a corrida do ouro no final do século XIX, Matt Calder (Mitchum), que acaba de deixar a prisão, vive com seu pequeno filho Mark (Rettig) em uma fazenda as margens do rio denominado “sem retorno”. Ali tem sua arma e seu cavalo roubados pelo desonesto jogador Harry Weston (Calhoun), que na pressa de fugir para a cidade deixa para trás até mesmo sua noiva Katy (Monroe), que em outrora vivia como cantora de saloon. Desarmados, os três são obrigados a deixarem a fazenda após serem atacados por selvagens índios. Sem saída, a única solução é descerem rio abaixo em uma velha jangada, enfrentando todo tipo de dificuldade e perigo até a cidade, onde Matt planeja reencontrar e se vingar de Harry, o causador de toda sua desgraça. Faroeste simples e familiar, magistralmente filmado em Cinemascope e Technicolor, tem uma belíssima fotografia (as locações do rio foram feitas no noroeste do Canadá). Marilyn Monroe (1926-1962), apesar do esforço, não conseguia expressar nas telas nada mais que sexualidade e sua interpretação, mais uma vez é artificial. Anos mais tarde a própria atriz declarava que O Rio das Almas Perdidas foi sem dúvidas seu pior trabalho. Em suma, o filme resiste ao tempo e é sempre agradável revê-lo, principalmente em uma tarde chuvosa de domingo.
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Matt Calder reencontra seu filho Mark |
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E ambos passam a viver em paz num rancho |
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Até a chegada de Kate e seu noivo Harry |
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E mais tarde de selvagens índios |
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Diante do ataque os três descem rio abaixo |
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Encontrando diversas dificuldades |
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Kate ao chegar na cidade encontra trabalho em um saloon |
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Até ser resgatada por seu novo amor |
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Marilyn Monroe como Kate Weston |
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Robert Mitchum é Matt Calder |
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Monroe e Mitchum nos bastidores |
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Cartaz original do filme |
Não conhecia esse filme, e pensava que a Monroe só fazia filmes para mostrar seu corpo e beleza, mas com esse foi diferente, apesar de não ter dado muito certo... Um abraços, Jefferson!
ResponderExcluirhttp://monteolimpoblog.blogspot.com.br/
Ainda não vi este, mas gosto de Robert Mitchum e a presença de Marilyn sempre vale à pena, mesmo que seja seu pior trabalho. Abraço, Jefferson!
ResponderExcluirAs sequências na balsa ou jangada, sei lá, são interessantes.
ResponderExcluirE além da beleza de Marilyn, vale também pelo ótimo Robert Mitchum.
Abraço
Considero interessantes as cenas de aventura descendo o rio e a música que Marilyn canta no saloon (está na minha cabeça agora mesmo!).
ResponderExcluirUma anedota curiosa sobre o filme é que Tommy Rettig, o garotinho, chegou um dia para Marilyn e disse: "Minha mãe disse para eu não ficar perto de você, mas eu não sei por que. Você é tão boazinha!".
Gosto desse filme. Bela fotografia, paisagem de sonho, Marilyn linda e Mitchum é sempre bom de ver.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Não conheço esse, Jefferson. Vê a Marilyn Monroe toda arrumada e maquiada em pleno campo aberto e repleto de índios é coisa que só o cinema pode fazer. É,realmente, um bom filme para se vê. Um abraço...
ResponderExcluirAinda não assisti esse do Preminger, apesar de te-lo no acervo a um bom tempo. As fotos amostram um filme estiloso. Vou procurar ver. Abração.
ResponderExcluirUm título belíssimo. Adoro Marilyn Monroe mas ainda não vi esse filme.
ResponderExcluirQualquer filme em que a Marilyn apareça é sempre sensação e esse não foge a regra. Ela estava no auge, e mesmo com a maquiagem gritantemente artificial e pesada, que foi muito criticada na época, deve ter sido por causa do cinemascope, ela estah linda, e canta muito bem. Jah vimos e revimos muitas vezes, é uma preciosidade! maria luiza-rj
ResponderExcluirSou suspeita pra falar tanto da Marilyn, quanto (principalmente) de seus filmes. Eu adoro O Rio Das Almas Perdidas (mesmo a própria Marilyn tendo considerado este um de seus piores trabalhos). O elenco é ótimo, a fotografia maravilhosa... e enfim, parabéns por citar mais este clássico (que muitas pessoas acabam deixado de lado).
ResponderExcluirAbraços!
Jefferson - Marilyn não falava com Otto Preminger. O diretor usava Bob Mitchum como intérprete. Darci Fonseca - WESTERNCINEMANIA
ResponderExcluirJá tinha lido sobre ele, mas ainda não tive oportunidade de assisti-lo, fiquei curioso pelos seus elogios às locações e a história parece ser legal... E convenhamos né, mesmo a Marilyn não estando bem no filme, sua presença já é motivo de fascínio... Ótimo post Jefferson!
ResponderExcluirAmigos leitores, agradeço imensamente a participação de todos vocês. Estou meio ausente por esses dias pois estou "lotado" de trabalhos e provas na universidade mas entre uma folga e outra visito todos os blogs parceiros. Grande abraço a todos.
ResponderExcluirContinuem comentando, isso nos impulsona a continuar...
Estava no pátio de minha casa quando um vizinho chegou no muro e me disse; acabei de assistir a O Rio Das Almas Perdidas. Que filme bom! Gabou.
ResponderExcluirEu havia deixado gravando para reve-lo qualquer hora que sobrasse um tempo, já que eu o tenho em DVD e já o vi mais de 20 vezes.
Um bom filme do Mitchum com a Marilin, o que não podemos dizer que foi um bom trabalho do Preminger pois, segundo soube, ou li, foi o Mitchum quem mais trabalhou na direção da fita, já que é ele quem dirige Marilin e ela está em quase todas as cenas do filme.
É um faroeste lindissimo, fotografado num cenário mágico, com paisagens de uma beleza extasiante, onde o Rio Sem Retorno é o cenário dominante.
Discordo da Marilin quando ela diz que foi seu pior trabalho. Não, não de verdade. Ela pode não ter se sentido bem nas gravações com seus problemas com o diretor, mas ela está lindissima, muito à vontade, completa e com um bom e vigoroso papel, onde se sai bem até demais.
A fita é premiada por sua locação. As cenas daquele barco descendo nas cataratas é muito bem feito para o ano, 1954, e o Mitchum está no papel que lhe dá as melhores oportunidades de se sair como era seu tipo.
No entanto, há também de se olhar pelo angulo do Preminger, um diretor que ainda há poucos dias o elogiei com um amigo por sua filmografia repleta de boas e marcantes peliculas.
Ele pode ter tomado um pisoteio dos produtores por seus problemas com a atriz durante as filmagens, mas ali também tem muito ou algo de sua mão segura
jurandir_lima@bol.com.br
Jurandir, confesso que estava sentindo falta de seus comentários, é bom te-lo de volta..... grande abraço...
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