quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festim Diabólico (1948)

(Rope) De Alfred Hitchcock, Com James Stewart, John Dall, Farley Granger, Sir. Cedric Hardwick, Dick Hogan, Joan Chandler, EUA - Suspense - Cor - Transatlantic /Universal - 1948. 

Por simples prazer, os "amigos" Brandon (Dall) e Phillip (Granger), que dividem um aconchegante apartamento em Nova York, estrangulam o colega David (Hogan) e colocam secretamente seu cadáver no interior de um baú onde sobre ele servem jantar para familiares e amigos da vitima. O crime começa a ser desvendado quando o antigo, e esperto, professor dos assassinos Rupert Cadell (Stewart) intriga-se com o nervoso e tenso comportamento de ambos. O mestre do suspense Alfred Hitchcock realizava aqui seu primeiro filme em Technicolor. Baseado em um caso real, o filme é completamente claustrofóbico e se passa inteiramente dentro de um único cenário, o apartamento. A técnica utilizada na montagem desse filme também foi completamente inovadora. Hitchcock não usou os tradicionais cortes, dando-nos a impressão de que a trama acontece diretamente em uma única tomada. Teatral, refinado, e absolutamente inteligente, a ação de Festim Diabólico é completamente psicológica. Diferente de todos os outros filmes do diretor, apesar de menos notório é um suspense sensacional e sem dúvida alguma, um dos grandes clássicos do cinema.

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"O segredo tem seu fim"
"Foto promocional de Festim Diabólico"
Granger, Stewart e Dall, o trio central de "Rope"
O desespero dos assassinos quando descobertos
"Um estranho comportamento" é a chave para o sagas professor
descobrir um crime
Toda a ação do filme se passa nesse panorâmico Ap de  Nova  Iorque
Cartaz original do filme

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Ben-Hur" (1959)

(Ben-Hur )De William Wyler, Com Charlton Heston, Jack Hawkins, Stephen Boyd, Haya Hararett, EUA - Épico Religioso - Cor - MGM - 1959.

Terceira e sem dúvidas a melhor e mais arrebatadora versão para o cinema da obra Ben-Hur - A Tale of The Christ de Lew Wallace (1827-1905). A trama, praticamente a mesma filmada em 1925 por Fred Niblo (1874-1948), segue rigorosamente o romance original; Roma início da era cristã, o hebreu Judah Ben Hur (Heston) desentende-se com seu melhor amigo de outrora, o romano Messala (Boyd) que passa a ser seu inimigo e o transforma em escravo. Ben Hur, por um golpe do destino deixa de ser escravo logo após salvar a vida do  influente  Quintus Arrius (Hawkins), que o adota e o torna um célebre atleta. No entanto, mesmo aclamado por todos, Ben-Hur não descansa enquanto não encontra sua mãe e sua irmã, dadas como mortas. Nessa incessante busca, Hur tem a oportunidade de cruzar no caminho de um jovem da galiléia que dizia ser o filho de Deus e que muda completamente sua vida. Em 1959 William Wyler (1902-1981) já era um renomado diretor, ganhador do Oscar, ele era responsável por dirigir grandes obras primas como Jezebel (1938), Rosa de Esperança (1942) e Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946). Aqui ele superou a si próprio e realizou um dos maiores filmes da história, em todos os sentidos; performances, roteiro, fotografia, trilha sonora...Ben-Hur desde seu lançamento foi um verdadeiro colosso, sucesso de público, sucesso de crítica e muito sucesso na acadêmia de artes e ciências cinematográficas, que lhe concedeu 11 Oscar, incluindo o de melhor filme, melhor diretor e melhor ator para Heston num papel que havia sido dispensado por astros como Marlon Brando e Burt Lancaster. Um verdadeiro recorde até então. Nunca um filme havia levado tantos prêmios de uma só vez, e esse recorde permaneceu por quase quarenta anos até a cerimônia de 1998 quando Titanic, filme de James Cameron, empatou com o cult no número de estatuetas. Visto hoje, o filme não perdeu em nada a sua essência, continua tendo a mesma grandeza e plenitude de quando fora lançado. Os recursos da tecnologia atual ajudaram a deixá-lo ainda mais deslumbrante, com som em 5.1 e com suas vibrantes cores remasterizadas. Sem dúvidas, trata-se de uma obra prima, indispensável em qualquer coleção, um verdadeiro clássico do cinema que se imortalizou e jamais terá idade.

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Messala e Judah Ben-hur, de amigos...
Á inimigos 
Ben-Hur, de escravo...
Á herói 
Ben-hur recebe treinamentos
Até se tornar um célebre atleta nas arenas de Roma 
Enfrentando o amigo de outrora
Ben-hur triunfa
Porém só descansa após se encontrar com Cristo
Stephen Boyd é Messala 
Jack Hawkins é Quintus Arrius 
Haya Hararett é Esther 
Charlton Heston é Ben-Hur
Cartaz original do filme

sábado, 4 de junho de 2011

"O Pecado Mora ao Lado" (1955)

(The Seven Year Itch ) De Billy Wilder, Com Marilyn Monroe, Tom Ewell, Evelyn Keys, Sonny Tufts,Robert Strauss, EUA - Comédia - Cor - Fox - 1955.

Durante o tórrido verão nova iorquino, Richard Sherman (Ewell), casado há sete anos, envia a esposa e o pequeno filho para férias no campo. Sozinho em casa, Sherman preocupa-se somente em se manter como o marido fiel e ideal, no entanto, toda sua rotina e planejamento vão por água abaixo quando ele conhece sua nova vizinha, uma beldade loira (Monroe). A partir daí, as mais inusitadas e hilariantes situações acontece. Sem dúvidas trata-se de uma das melhores comédias de todos os tempos. O filme foi baseado na polemica peça homônima que abordava de maneira cômica a superstição da coceira dos sete anos, sobre a crise que os casamentos enfrentam no sétimo ano. O roteiro de George Axelrod (1922-2003), que também escreveu a peça, chegou às telas bem enxuto devido à censura da época e ainda assim teve diversas cenas cortadas. É desse filme a antológica sequência em que o vestido de Marilyn Monroe (1926-1962) se levanta quando ela fica sobre a saída de ar do metro. Tal cena, não só entrou para a história por ser original e ousada, mas também porque resultou no divórcio de Monroe com seu esposo, o então jogador de baseball Joe DeMaggio (1914-1999). Embora polêmico e criticado em seu lançamento, visto hoje o filme tornou-se inocente e ingênuo. Na verdade, fica no ar uma nostalgia dos bons tempos em que o cinema nos fazia rir sem precisar apelar e onde era muito mais interessante esconder do que mostrar. Uma verdadeira obra prima.

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Richard  conhece sua nova vizinha
Que mais tarde atende seu convite para uma pequena visita  
Regada de champagne e batatas fritas
Os devaneios de Sherman
Os devaneios da garota
A garota,  Sherman e a saída de ar 
Marilyn Monroe "A garota propaganda"
Ewell e Monroe,  cena antológica
Cult
Cartaz original do filme
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