(The Desperate Hours) De William Wyler, Com Humphrey Bogart, Fredric March, Arthur Kennedy, Martha Scott, Gig Young, Dewey Martin, Richard Eyer, EUA – Drama – P&B – Paramount – 1955.
O Diretor William Wyler aclamado desde os anos 30 sempre ousou dirigir qualquer gênero de filme, de romances a suspenses, de dramas a comédias e de faroestes a policiais. Vários de seus filmes hoje ocupam consideráveis posições entre os melhores da história do cinema. Em poucas linhas é fácil listar grandiosos clássicos dirigidos por esse alemão que encontrou em Hollywood seu destino: De Sua vasta obra destacam-se: Beco Sem Saída (1937), Jezebel (1938), O Morro dos Ventos Uivantes (1939), Rosa de Esperança (1942), Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), Tarde Demais (1949), A Princesa e o Plebeu (1953), Da Terra Nascem os Homens (1958) e sem dúvidas o maior de todos, Ben-Hur (1959). Wyler foi indicado doze vezes ao prêmio Oscar, levando três deles por Rosa de Esperança, Os Melhores Anos de Nossas Vidas e Ben-Hur. Na década de 50 alcançou grande sucesso e ótimas críticas dirigindo dois excelentes filmes policiais, em 1951 mostrou o dia a dia e os problemas internos de uma delegacia de policia em Nova York com Chaga de Fogo (The Detective Story). Em 1955 decide colocar lado a lado dois monstros do cinema, os vencedores do Oscar, Humphrey Bogart e Fredric March no ótimo; Horas de Desespero (The Desperate Hours). Baseado na peça de Joseph Hays (aqui responsável pelo roteiro) o filme mostra o drama e a tensão de uma família quando se tornam reféns de três perigosos bandidos foragidos da prisão. A trama apesar de possuir um argumento simples, é envolvente e tem o poder de prender a atenção do espectador do inicio ao fim. Assim como noutro clássico sobre Gangsteres A Floresta Petrificada (1937), Horas de Desespero também apresenta uma ação claustrofóbica tendo grande parte de suas sequências rodadas em um único cenário. Inclusive essa não seria a única semelhança entre os dois filmes já que tanto um quanto o outro possuem também três bandidos e que tomam inocentes como reféns. Sem dúvidas hoje se trata de um filme menos lembrado, porém não menos grandioso que os demais realizados pelo mestre WW.
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A família recebe "visitas" |
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Que dita as regras a partir de então |
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A tensão sequer deve transparecer em suas vozes |
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Toda a paz e tranquilidade do lar, transforma-se em medo , aflição e |
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Horas... |
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de Desespero |
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Foto publicitária do filme |
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Humphrey Bogart como o bandido Griffin interpreta o último vilão de sua carreira |
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Sr. William Wyler, sem dúvidas um dos grandes mestres do cinema |
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Cartaz original do filme |
Fiquei muito curioso para ver esse clássico.
ResponderExcluirDevido á teoria do autor, Wyler acabou meio desprestigiado pela gerações pós Nouvelle Vague. Injustamente. Ele foi um dos grande diretores de Hollywood. "Horas de Desespero" é um dos ótimos exemplos do seu cinema e merece ser mais visto. Abraço!
ResponderExcluirGilberto, procure ver mesmo, fácil é encontra-lo e a preços mais que acessíveis em qualquer loja,
ResponderExcluirFábio quanto a Nouvelle Vague, Nunca ninguém dentro desse movimento foi capaz de produzir obras que se quer fossem comparadas as de Wyler. Enfim, boatos... Enquanto WW continua com seu nome reluzente, aonde está o brilho dos demais?...
Abração a vocês e obrigado por participarem....
Jefferson,
ResponderExcluirApesar de considerar Wyler um grande diretor, a Nouvelle Vague nos legou uma leva de nomes extremamente marcantes e influentes na história do cinema. François Truffaut foi um gênio, assim como Jean-Luc Godard (apesar de que, com o tempo, Godard virou um chato), Eric Rohmer, Alan Resnais, entre outros. Mas, enfim, todos foram grandes. Wyler e a turma da Nouvelle Vague.
Esse eu não assisti ainda, mas conheço outros trabalhos de William Wyler, sem falar em Humphrey Bogart, é uma boa pedida pra se assistir de cara. Vou procurar vê-lo ou adquiri-li pra minha coleção de DVDs clássicos.
ResponderExcluirUm blog que aborda cinema clásico eu não posso deixar de não seguir
ResponderExcluirBem Vinda Ruby com Y, já que tenho uma outra amiga Rubi só que com I
ResponderExcluirOlá, Jefferson. "Horas de Desespero" parece-me um bom filme. Gosto dá ideia que o filme trás esse clima clastrofóbico. Tenho visto muitos filme de Bergman. Ponha fobia nisso, né?. Um bom filme para conferir.
ResponderExcluirJefferson, blz?
ResponderExcluirWilliam Wyler deixou uma carreira sensacional, o citado "Chaga de Fogo" é um policial que lembra um teatro filmado da melhor qualidade, com Kirk Douglas em grande papel.
Este "Horas de Desespero" tem um ótima dose de tensão, além de Bogart, que já vale a sessão.
Existe uma interessante refilmagem deste longa feita Michael Cimino, com Mickey Rourke e Anthony Hopkins. Esta versão é mais violenta e foi detonada pela crítica na época, mas não é um filme ruim.
Abraço
Maxwell, Ótimo filme, assista, como eu disse, é super fácil de encontra-lo. Hugo, eu já tinha ouvido falar mesmo que Horas De Desespero já tinha sido refilmado, mas ainda não vi, e quanto a Chaga de Fogo, vc disse tudo, um teatro filmado da melhor qualidade,
ResponderExcluirObrigado por Participarem....
Grande Abraço
William Wyler é um dos meus cineastas preferidos (jamais escondi isso), e certamente, um baixinho de mão cheia, responsáveis por inúmeros clássicos de êxito de público, crítica, e bilheteria.
ResponderExcluirVi uma vez a refilmagem. Não é um filme ruim mesmo,mas certamente que não supera o original. Afinal, Wyler é Wyler, sem discussão.
Abraços Jeff!
Paulo
Também me pareceu um ótimo filme, ainda mais sob a batuta do grande diretor William Wyler. Gosto muito dos filmes dele, em especial Ben-Hur, que tem tudo a ver com a Páscoa. E a união de Bogart com March torna a película ainda mais atraente para mim, se bem que não gosto tanto de situações claustrofóbicas.
ResponderExcluirAbraços!
"Chaga de Fogo" e "Beco sem Saída" sã mesmo grandes filmes, mas "Ben-Hur" e "Morro dos Ventos Uivantes" são excepcionais e estão entre meus favoritos! Muito boa lembrança, meu caro, embora ache o filme "menor" e sem tanta tensão assim (problemas dos roteiros um tanto teatrais da época - à exceção de "Chaga de Fogo", mais realista). Meu abraço!
ResponderExcluirJefferson! Lá vou eu com minha frase de sempre, mas... acredita que ainda não assisti este filme? E olha que eu sou super fã do Fredric March. Acho que por passar tanto tempo analisando as obras da década de 20 e 30, acabei deixando de lado filmes excelentes, e creio eu, que este seja um deles. Já está mais do que anotado!
ResponderExcluirQuanto a sua pergunta; Elton John fez a música especialmente pra Marilyn Monroe. Quando a princesa faleceu, ele escreveu uma nova versão para homenagea-la.
Oi, Jefferson!
ResponderExcluirAcredita que comprei esse filme há meses e ainda não o vi?... Vou seguir sua dica e vê-lo - segui sua sugestão de comprar aquele western de Gary Cooper e não me arrependi! Aqui é melhor ainda a pedida: adoro o Wyler e March e Bogard são grandes atores.
Bjs
Dani
Dani, Assista lá então e depois volte pra me falar o que achou ok.
ResponderExcluirGrande abraço,
Pura tensão e grandes atuações. Sensacional!
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Lembrei-me de um dos últimos filmes de Nicolas Cage e Nicole Kidman, que fala justamente de um assalto na residência deles.
ResponderExcluirPegar um bom roteiro, entrega-lo a Wyler para transforma-lo em filme e lhe dando dois monstros sagrados como o Bogart e March, e ainda lhe pondo nas mãos Arthur Kennedy e a excelente Martha Scott, não poderia vir outro resultado se não um filme como Horas de Desespero (porque aquela familia passa de fato Horas de Desespero).
ResponderExcluirFoi o primeiro filme que vi com Bogart, ainda muito garoto, mas que me prendeu pela trama, que ficou memorizada e me induzindo a reassisti-lo diversas vezes depois de adulto.
Este é um filme denso, forte, com belas atuações e com os bons atores dizendo o porque eles são tão consagrados. Pode-se dizer que é um filme perfeito em todos os sentidos, desde seu tom implicito no teor da trama, como seu desfeche sem máculas.
Wyller sempre nos deu o de melhor que o cinema fez. Desde A Carta/40, passando pelo magistral Chaga de Fogo e culminando a carreira com dois dos maiores espetáculos do cinema, que foram; Da Terra Nascem Os Homens e Ben Hur.
Não precisa se dizer mais nada de um profissional como este, apesar de Jezebel não me falar muito alto.
jurandir_lima@bol.com.br
Boa noite.
ResponderExcluirAssisti pela primeira vez o filme Horas de desespero, versão de 1990, e logo me vi que era a refilmagem de um clássico que assisti ainda garota (12 anos), mas fiquei fascinada pelo filme original. Fiquei mais contente ainda quando lembrei que um dos atores era Fredric March, por incrível que pareça ele me impressionou mais que o Humphrey Bogart, a ponto de só me lembrar dele.
Estou escrevendo também para pedir ajuda para vocês.Quem se lembra do nome do filme em que a Barbara Stanwyck faz o papel de uma dona de casa que atropela uma criança (interpretada pelo menino que fez o filme Os 5 mil dedos do Dr. T. Bartholomew Collins), que fica sobre seus cuidados sem falar e ela é persequida por um policial que faz de tudo para prendê-la. Este filme passavam na seção da tarde, e eu gostaria muito de assisti-lo, não sou uma cinéfila como muito de vocês, mas sinto saudades de todos estes filmes maravilhosos.
Muito obrigada.
Maria Izabel Florentino